Não há pedra em teu caminho
Não há ondas no teu mar
Não há vento ou tempestade
Que me impeçam de voar
Entre a cobra e o passarinho
Entre a pomba e o gavião
Ou teu ódio ou teu carinho
Nos carregam pela mão
-Desventurado o pobre de espírito, porque debaixo da terra será o que agora é na terra.
-Desventurado o que chora, porque já tem o hábito miserável do pranto.-Ditosos os que sabem que
o sofrimento não é uma coroa de glória.-Feliz o que não insiste em ter razão, porque ninguém a tem
ou todos a têm.-Bem-aventurados os mansos, porque não condescendem com a discórdia.
-Bem-aventurados os que não têm fome de justiça, porque sabem que nossa sorte, adversa ou
piedosa, é obra do acaso, que é inescrutável. -Não odeies a teu inimigo, porque se o fazes, és de
algum modo seu escravo. Teu ódio nunca será melhor do que tua paz. -Não exageres o teu culto da
verdade; não há homem que ao fim de um dia não tenha mentido com razão muitas vezes.-Não
jures, porque todo juramento é uma ênfase.-Resiste ao mal, mas sem espanto e sem ira.-Eu não
falo de vingança nem de perdões; o esquecimento é a única vingança e o único perdão. -Fazer o
bem ao seu inimigo é o melhor modo de comprazer tua vaidade.-Pensa que os outros são justos ou
o serão, e se não é assim, não é teu o erro.-Não julgues o homem por suas obras; podem ser
melhores ou piores
7 de outubro de 2007
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