21 de novembro de 2007

Ouvindo: Na bruma leve das paixões que vem de dentro tu vens chegando prá brincar no meu quintal no teu cavalo peito nu, cabelo ao vento e o sol quarando nossas roupas no varal...
Tu vens, tu vens eu já escuto os teus sinais... A voz do anjo sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido eu já escuto os teus sinais...(Anunciação- Alceu Valença)

Antes de mais nada vamos as definições dada pela Wikipédia:

A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.
Fala-se do amor das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus, amor à vida. É o tipo de amor que tem relação com o caráter da própria pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego e no latim. O grego possui outras palavras para amor, cada qual denotando um sentido específico. No latim encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros, quando se refere ao amor personificado numa deidade.Amar também tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer ser vivo ou objeto.

Amor platônico
é uma expressão usada para designar um amor ideal, alheio a interesses ou gozos. Um sentido popular pode ser o de um amor impossível de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro, casto. Trata-se, contudo, de uma má interpretação da filosofia de Platão, quando vincula o atributo "platônico" ao sentido de algo existente apenas no plano das idéias. Porque Idéia em Platão não é uma cogitação da razão ou da fantasia humana. É a realidade essencial. O mundo da matéria seria apenas uma sombra que lembraria a luz da verdade essencial.
Disso pode-se concluir que o amor Platônico é uma interpretação equivocada do conceito de Amor na filosofia de Platão. O amor em Platão é falta. Ou seja, o amante busca no amado a Idéia - verdade essencial - que não possui. Nisto supre sua falta e se torna pleno, de modo dialético, recíproco. Nem de longe é a noção de amor covarde que nunca se realizará.

Em contraposição ao conceito de Amor na filosofia de Platão está o conceito de Paixão. A Paixão seria o desejo voltado exclusivamente para o mundo das sombras, abandonando-se a busca da realidade essencial. O amor em Platão não condena o sexo, ou as coisas da vida material.

Nossa onde quero chegar para que tantas definições neh??? Não tenho escrito não por ter tempo, não por falta de vontade, mas por a minha vida andar num turbilhão de dados. Tenho todas as cartas do baralho e não sei o que fazer com elas. Como se fosse a jogo, sem saber jogá-lo. Não sei distinguir o que é importante para mim. Não consigo tomar decisões e ...que qualquer uma que tome, nesta fase da minha vida pode ser importante. Ando ansiosa, tenho semanas de total felicidade e outras de patinho feio. Coisas novas, coisas que morreram, coisas que não evoluem, coisas que andam para trás.Perdi o jeito de conhecer alguem pela primeira vez, sinto-me uma miuda. com medo de tudo, de estar constantemente a dar passos em falso, não sei o que dizer, não sei o que combinar, não sei até que ponto posso pedir retorno, não sei quando devo telefonar, não sei se tenho o direito de querer respostas, não sei que perguntas posso fazer, não sei uma data de coisas que fazem com que o meu desempenho geral seja assim...medíocre. Sinto que não me dou a conhecer...já nem digo o melhor, mas um bocadinho de mim no qual o feedback não fosse tao pobrezinho. Confesso que as saudades de me poder voltar a apaixonar e da possibilidade concreta de isso acontecer me tiram o discernimento para conduzir o barco a bom porto. Sinto-me estupida e profundamente descrente. Em mim e nos outros.




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