Meu relacionamento platônico não foi algo que iniciou assim, ou seja, como um romance predeterminado. Ao contrário, surgiu como necessidade mútua de companhia, um desejo de ter alguém para ouvir, ser ouvido, compreendido. Felizmente, foi o que encontramos um no outro.Não havia intenções, mas muita atenção. Pode parecer estranho ou romanceado demais este início, porém foi exatamente assim. Claro que, pelo menos de minha parte, me sentia atraída pela conversa dele, ainda que estivesse confusa com muito do que eu ouvia.Aliás, eu nem sabia nada a seu respeito.. Não! Não vou dizer que fui tão ingênua assim, me arrisquei ao envolvimento. Também não foi assim de culpar os outros por minhas escolhas corretas ou errôneas. Então, o que fiz? Segui com o papo, que estava para lá de agradável, com o pensamento de que seria muito bom tê-lo como amigo. Especialmente por ser um homem de falar tranqüilo, inteligente, bem humorado (ainda que essa faceta eu viesse a conhecer bem depois).E foi após muitas, muitas e muitas conversas que assumimos o que o coração gritava: estávamos apaixonados. Ah, Deus! Entender e aceitar isso mexeu com todo o meu ser. Eu, Lisbela, apaixonada por um homem enigmático. Algo que a minha criação, a minha vida "certinha demais" jamais permitiria.Assim, mergulhei em um mundo cheio de medo, dúvidas, preocupações, preconceito contra mim mesma, contra alguém que se apaixona por outro alguém que já tem alguém em sua vida e também contra alguém que já tem alguém em sua vida e busca um outro alguém. Sim, é confuso mesmo! E estranho também, como sempre digo. Ainda hoje, mesmo feliz, sempre tenho pensamentos de que está tudo errado. Ainda hoje, ouço minha mente se perguntando: "Ele é proibido pra mim !!! E agora?"
Moral da história:
"O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter a coragem de ir colhê-la à beira de um precipício."
Sthendal
… só pensava:eu não posso, mas eu quero ....
Cala-te, maldita consciência!
Tu também erra!...
Que raio de mania de me perder na consciência… paixão é inconsciência pura… é viver pelo sentir e não pelo sentimento…
Agora é o momento de viver, não de pensar ou de sofrer… agora é hora de o ter, inteiro, só meu… cala-te de uma vez!
Sorrio, porque estou a desfrutar o momento, porque a consciência se calou, se apaziguou com o teu toque, com os teus beijos…
Sorrio, porque sei que a felicidade do momento é aquela que deve ser vivida… sem angústias, nem expectativas…
Sorrio, porque tocaste o meu Universo…
Sorrio, porque sou a outra… e a outra não chora!
Cala-te, maldita consciência!
Tu também erra!...
Que raio de mania de me perder na consciência… paixão é inconsciência pura… é viver pelo sentir e não pelo sentimento…
Agora é o momento de viver, não de pensar ou de sofrer… agora é hora de o ter, inteiro, só meu… cala-te de uma vez!
Sorrio, porque estou a desfrutar o momento, porque a consciência se calou, se apaziguou com o teu toque, com os teus beijos…
Sorrio, porque sei que a felicidade do momento é aquela que deve ser vivida… sem angústias, nem expectativas…
Sorrio, porque tocaste o meu Universo…
Sorrio, porque sou a outra… e a outra não chora!
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