Hoje não estou muito legal... prefiro abster-me de minhas próprias palavras...
Viver não Dói
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Viver não Dói
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,.por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais !!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
Eu já nem lembro pra onde mesmo que vou, mas vou até o fim!"
É isso aí. Não importa onde você parou, o importante é continuar. Algum poeta de quem eu gosto muito e não me recordo muito bem exatamente quem agora, em algum momento disse algo parecido com isso. E sabe que ele estava muito certo? Uma vida que segue sem tropeços não dá muito certo... fica muito paradona, cansativa. Daí a gente não é feliz e não sabe por que... a gente vive muito certinho, faz tudo direito como reza os mandamentos, fica triste e não sabe por que... fazer coisas que não costumamos fazer, enfrentar nossos próprios tabus, quebrá-los, fugir um pouco das regras pode ser até bem saudável. Eu sei de tudo isso. Mas volto aquele meu velho problema... o problema de pensar. Pensar, pensar demais, pensar no que pensam e no que vão pensar de você aqueles que te conhece bem, pensar no que pensam aqueles que nem te conhece tão bem assim, e pensar no que pensam queles que estão ali... passando do outro lado da rua e que, porventura, passa o olhar por você. É dura essa vida de pensar, viu...
A dor é inevitável e o sofrimento opcional.
Eu sei que nunca tenho ou tive o controle do meu destino. As coisas acontecem e acabam sempre atropelando tudo aquilo que previamente e tão cuidadosamente eu havia planejado. Eu sei disso. Não sou tão boba a ponto de continuar acreditando que tenho pleno domínio de minha vida. Mas, poxa, às vezes isso se mostra tão evidente que me sinto fragilizada a ponto de fechar-me dentro de mim mesma e quase nunca sair de cá. Isso não me agrada em nada. Gosto de ser eu mesma fora de meu mundo. Porque quando me tranco nele significa que algo comigo vai mal..Eu já nem lembro pra onde mesmo que vou, mas vou até o fim!"
É isso aí. Não importa onde você parou, o importante é continuar. Algum poeta de quem eu gosto muito e não me recordo muito bem exatamente quem agora, em algum momento disse algo parecido com isso. E sabe que ele estava muito certo? Uma vida que segue sem tropeços não dá muito certo... fica muito paradona, cansativa. Daí a gente não é feliz e não sabe por que... a gente vive muito certinho, faz tudo direito como reza os mandamentos, fica triste e não sabe por que... fazer coisas que não costumamos fazer, enfrentar nossos próprios tabus, quebrá-los, fugir um pouco das regras pode ser até bem saudável. Eu sei de tudo isso. Mas volto aquele meu velho problema... o problema de pensar. Pensar, pensar demais, pensar no que pensam e no que vão pensar de você aqueles que te conhece bem, pensar no que pensam aqueles que nem te conhece tão bem assim, e pensar no que pensam queles que estão ali... passando do outro lado da rua e que, porventura, passa o olhar por você. É dura essa vida de pensar, viu...
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