20 de janeiro de 2008

Alma poetica...

"A vida é isso: sonhar até queum dia a realidade aconteça."
"Cruel não é amar:cruel é descobrir-se amadoquando se é tarde demais."
"Perdoar é olhar para a cicatriz e não se lembrar da dor."
"O que me impede de ser livre? Talvez as minhas próprias correntes."



Os olhos da poetisa amanheceram emaranhados pelas lágrimas. Talvez pela busca de soluções que ela não pode encontrar. Algumas coisas, só mesmo sendo Deus para resolver. Seria tão simples viver sem guerras, sem fome, sem violência. A toda hora a poetisa se pergunta: se as pessoas que dizem querer o bem entre os seres humanos são mesmo em maior número do que as que pregam o mal, por que o mundo está vivendo tanta mágoa, tanta dor, tanto desafeto e tanta diferença social?

Ando introspectiva. Tudo bem, você vai dizer: “Mas todo poeta é introspectivo!”. Mas acho que estou exagerando, ficando egoísta até. Eu que tanto prego o “fazer alguma coisa” pareço paralisada no meu mundo insignificante, de fronteiras tão próximas entre o real e o imaginário. Eu respiro o real e o imaginário no meu lazer e no meu trabalho. Tudo o que faço, leva-me ao mundo da ficção para depois trazer a realidade à tona. Desvendo o sonho. Produzo desejos. Incentivo o consumo. Que coisa! Preciso trabalhar mais a verdade. Mas o que é a verdade? Para mim é NÃO ATRAPALHAR O OUTRO. É seguir a vida e ajudar sempre que puder... É pregar e crer em Deus. Mas meu Deus não castiga: Ele cobra. Ele ensina. Ele sugere. Ele perdoa. Mas perdoar é tão relativo!

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