17 de janeiro de 2008

Cuidando de proteger os anseios e medos de minha menina




Devo rir?... Talvez... rir diante da minha impotência, Minha incapacidade de resolver os problemas.Minha covardia diante da sociedade capitalista e hipócrita. A revolta de uma mulher, com alma de menina.Uma menina assustada, mente sombria. Obsessão e fuga pela morte, vendo esta como solução para o mundo injusto que lhe foi apresentado...
Tão menina e puramente doce, o mundo lhe apresentou um sonho. Tentadoramente mágico e inusitado, e tão ingenuamente a menina mergulhou e se afundou... em um abismo... sem voltas...
Mas ela tenta, luta, sofre, espera... mas quando a luz da saída aparece, lhe falta as forças, suas mãos se soltam e ela novamente desaba, volta pro fundo negro, solitário, medonho...
Ela chora, pede pra morrer. De nada adianta, a morte não vem, a alegria não vem, o sonho é mutilado... O tempo passa... os anos passam... a menina se torna mulher...
Tão amarga e triste que não aceita o tempo passar tão rápido, arrastando sua vida... fazendo tudo parecer um pesadelo sem fim... qual a solução pra essa mulher?

A dor me ensinou a sutil diferença entre dar as mãos e acorrentar

... que amar não significa apoiar-se e que beijos não são contratos

... aceitar minhas derrotas como adulta e não com a tristeza de uma criança...

... a construir minhas estradas no hoje porque o terreno do futuro é incerto demais

... que não importa o quanto as pessoas sejam boas, de vez em quando elas ferem a gente e a gente tem que aprender a perdoar , porque as amamos

... que não devemos nos comparar aos outros e sim ao melhor que podemos ser

... que devemos controlar nossos atos antes que eles nos controle

... que toda situação tem dois lados

... que a paciência requer muita prática

... que as pessoas não precisam amar do jeito que eu amo para que seja amor

... que o tempo não volta e que devemos ser fortes para enfrentar e festejar o PRESENTE.


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