24 de janeiro de 2008

Um cego procurando a luz na imensidão do paraíso

Minha querida Lua
Venho procurar-te hoje...
Como que uma despedida
Numa hora de angustia e de amargura.
Vejo-te como confessora
da minha alma perdida
Tu, que me dás consolo e ternura
O teu encanto... a tua luz brilhante
iluminam a minha alma nua
O teu sublime semblante,
a paz de espirito em mim exorta... oh lua!!!
Deixa-me beber na tua calma
toda a tranquilidade do teu saber
para que minha alma
possa finalmente rejuvenescer



Olho a magnifica pequena lua pela sacada de meu quarto, és uma obra pura e nua que a natureza não cala por seus finos segredos, são fases da lua, sem medos para uma silenciosa desfrutar a lua se move tão caprichosa seu brilho, é belo pró olhar,
faço minha a oração e ela reflete iluminado meus pensamentos que á mil andava, pude perceber o quanto o Senhor me ama e cuida de mim, uma lua ofuscada pelas nuvens cinzentas desta cidade poluída, derepente o céu se abre e posso contemplar a beleza estampada dos céus: a lua , as estrelas as nuvem começaram a se expandir por este imenso céu , e nesta lua hoje encontrei a esperança ao ver uma luz radiante sobre a lua... Assim pude observar as coisas que acontecem ao meu redor,também pude observar meus próprios pensamentos. Vejo a mente como um palco e os pensamentos, idéias e imagens como atores entrando e saindo dele. Sem tentar expulsar nem lutar com nenhum pensamento, simplesmente deixando que venham e vão enquanto observo a criação deles.
Se posso observar meus pensamentos é porque eu não sou igual a eles. Eu sou o pensador e não os pensamentos. Esta é uma grande descoberta no processo de meditação
.






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